O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou por crimes ambientais a Thyssenkrupp CSA Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), o diretor de projetos da companhia, Friedrich-Wilhelm Schaefer, e o Gerente Ambiental Álvaro Francisco Barata Boechat. As penas podem ultrapassar 19 anos de reclusão para cada um dos dirigentes. A ação, ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), demonstra que, desde junho de 2010, a TKCSA vem gerando poluição atmosférica em níveis capazes de provocar danos à saúde humana, afetando principalmente a comunidade vizinha da usina, em Santa Cruz.
Quem mora em tal região, sabe cotidianamente que suas vidas viraram um caus. ...onde de um lado olhos, pele, garganta ... são cotidianamente degradados com a poluição ambiental ... o sentimento constante de calor infernal (quem mora nessas regiões sabe como o clima era ameno) ... e a mentira canalha de expansão de empregos para os moradores da região ... não os empregos não surgiram ... alguns podem pensar ... mas não havia mão de obra para tal empreendimento ... mas a questão é que 90 % das vagas foram para contratação de pessoas com o 2º Grau (ensino médio) ... ou seja ... tinha a baldes ... mas preferiram deslocar pessoas de outras regiões do Brasil (Interior de Minas e Nordeste) ... para ocupar tais empregos ... surgindo um boom populacional em municípios sem estrutura para o mesmo ... a culpa nunca será dos trabalhadores que vieram de tais regiões buscando uma melhoria de vida ... os responsáveis são os diretores de tal empresa e suas empreiteiras atrelado ao descaso publico da região que não incentivaram e intensificaram a utilização da mão de obra local ... surgindo assim um inchaço e não um crescimento ....
Isso fora questões ambientais ...
“Uma usina siderúrgica do porte da CSA, construída em pleno ano 2010, não pode deixar de adotar tecnologia de controle adequada, capaz de prever e captar qualquer emissão de poluentes atmosféricos ou hídricos. O referencial precisa ser outro e pautado no respeito à legalidade e às determinações do órgão ambiental”, diz o Promotor de Justiça Daniel Lima Ribeiro, Coordenador do GATE-Ambiental. Caso condenada, a empresa pode ser punida também com multa, suspensão total ou parcial de atividades e interdição temporária de direitos, como proibição de contratar com o Poder Público, receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios e participar de licitações, pelo prazo de cinco anos.
As investigações do MPRJ começaram após o recebimento de denúncias sobre irregularidades ambientais e suposta atuação de uma milícia fazendo a segurança privada da TKCSA. Esta última informação, ainda sob investigação pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE), levou o GAECO a participar das investigações.
A apuração dos crimes ambientais foi feita conjuntamente por diversos órgãos do MPRJ: Coordenação de Meio Ambiente do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE), Coordenação de Meio Ambiente do 6o Centro de Apoio Operacional (CAOp) às Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva, 3a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital e 2a Promotoria de Justiça junto à 2ª Vara Criminal de Santa Cruz.
Não podemos pensar somente no beneficio prévio de uma empresa para região ... devemos também ter consciência de que futuro nos restará no dia seguinte ... quando essas empresa for embora ... deixando para traz uma degradação ambiental imensa e uma conturbação populacional .... aonde por mais que os serviços sociais trabalhem 100% de seu tempo ... não conseguirão reaver uma estabilidade social digna para todos ... principalmente para os mais jovens e os mais idosos ...
NÃO PERCA O PROXIMO POST, ENTITULADO ... “ OS 4 CRIMES AMBIENTAIS DA TKCSA” ...
Trechos desse post foram extraídos do site do Ministério Publico do RJ ... www.mp.rj.gov.br ...
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Carlos Sarmento ...
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